A cantora Lexa comoveu a opinião pública ao anunciar nas redes sociais a morte de sua filhinha, nascida prematuramente, aos seis meses de gestação, após um episódio de pré-eclâmpsia.

Muitos se perguntaram o que é pré-eclâmpsia, já que o termo eclâmpsia é o mais conhecido. 

Ambas são complicações que podem surgir ao final da gravidez. A principal diferença entre as duas condições é que a pré-eclâmpsia é um estágio anterior e pode ser tratada antes que evolua para eclâmpsia. 

A pré-eclâmpsia se manifesta com hipertensão, presença de proteínas na urina após a 20ª semana de gravidez, inchaço, dor de cabeça, visão turva e alterações no fígado e rins e se não tratada pode evoluir para eclâmpsia, que inclui além desses sintomas convulsões, dificuldade para respirar, confusão mental e maior risco de complicações fatais.

Riscos para a gestante e o bebê
Tanto a pré-eclâmpsia quanto a eclâmpsia podem trazer sérias complicações para a mãe e o bebê. Entre os principais riscos estão:

Para a gestante: acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal, descolamento prematuro da placenta, complicações cardíacas, coma ou óbito materno em casos graves.

Para o bebê: restrição de crescimento intrauterino, parto prematuro, baixo peso ao nascer, sofrimento fetal e óbito fetal.

Como Prevenir?
Embora nem sempre seja possível evitar a pré-eclâmpsia, algumas medidas podem reduzir o risco de desenvolvimento da doença:

Acompanhamento pré-natal regular: Consultas médicas frequentes ajudam a monitorar a pressão arterial e outros sinais precoces da doença.

Alimentação equilibrada: Dieta rica em frutas, vegetais, fibras e baixa em sal pode ajudar a controlar a pressão arterial.

Controle do peso: Evitar ganho de peso excessivo reduz o risco de hipertensão.

Prática de exercícios físicos leves: Caminhadas e atividades moderadas ajudam na circulação e controle da pressão.

Evitar cigarro e álcool: O consumo dessas substâncias pode agravar os problemas circulatórios e aumentar o risco de complicações.

Uso de suplementos recomendados pelo médico: Em alguns casos, o médico pode indicar o uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e cálcio para prevenção da pré-eclâmpsia.