Cigarro: charmoso com todo grande vilão!
Algumas pesquisas mostram que metade dos jovens já fumou pelo menos uma vez na vida e que de 15 a 20% fumam com frequência.
O uso do cigarro, nos últimos anos tem caído em todas as faixas de idade, menos entre os mais jovens.
O primeiro contato com o cigarro se dá em torno dos 12 ou 13 anos e, muitas vezes, o jovem leva duas ou três décadas para conseguir parar de fumar. Mesmo sem propaganda de cigarro na televisão e nos eventos esportivos e culturais, o consumo entre os adolescentes continua em crescimento. Os motivos: existe ainda muita curiosidade e muito “glamour” em torno do cigarro. Os jovens querem coisas novas, inusitadas, diferentes e acham que o cigarro pode ser uma alternativa. Além disso, quem fuma acha que parece mais maduro, mais experiente mais descolado. Há uma pressão em alguns grupos para que se fume. Filhos de pais fumantes também se sentem no direito de fumar.
O que a moçada não percebe é que, atrás dessa imagem de charme e sedução, existe uma droga potente (chamada nicotina), que rapidamente induz uma dependência. Ela faz a pessoa sentir vontade de voltar a fumar para obter sensações diferentes e que podem dar algum tipo prazer. A falta da nicotina no corpo faz a pessoa se sentir mal, ansiosa e ter a necessidade de procurar outro cigarro. O problema é que junto com a nicotina, o cigarro traz milhares de substâncias que têm efeitos nocivos para a saúde.
Pense em tudo o que você já ouviu sobre os males do cigarro e pode apostar que quase tudo é verdade: dentes e dedos amarelados, pele envelhecida, tosse, pigarro, falta de fôlego, problemas respiratórios, impotência, infarto, derrame, câncer, tudo isso pode ser atribuído a esse grande vilão da nossa saúde. O pior é que quanto mais cedo o jovem experimenta o cigarro, maiores as chances dele passar a fumar todos os dias e se tornar dependente. E, se ele tentar parar, vai ter muita dificuldade para conseguir. Em média são décadas fumando antes que se consiga tomar uma decisão definitiva de largar o fumo.
Pensando em tudo isso a coluna traz algumas propostas práticas: se você ainda não experimentou o cigarro, não comece a fumar. Se você fuma de vez em quando, muito cuidado porque a dependência se instala de maneira muito rápida. E se você já fuma, pense bem se já não é hora de tentar largar. Tem muito especialista que pode ajudar nessa decisão. É isso aí!